Esse vai pro show da "Bionssê"
sábado, fevereiro 6
sexta-feira, fevereiro 5
Assim como você.
Há alguns dias, o noticiario internacional publicou uma declaraçao do presidente Obama onde ele se dizia a favor do fim da puniçao a militares homossexuais. Ele comentava a decisão do secretario de defesa americano Robert Gates de iniciar um trabalho em prol do fim de uma lei de 1993 que permite a expulsão de um militar que se assuma gay. Lá reina a politica do omitir não é mentir. O cara pode ser a Priscila de farda, mas ninguém pode saber. Acredito que não é uma situação confortavel você não poder dizer abertamente, caso voce queira, a sua preferencia sexual. Claro como cristal, se um soldado pode se vangloriar das suas aventuras heterosexuais com seus companheiros de quartel todos deveriam também ter o poder dizer como são, sem que para isso corram o risco de uma punição. Aqui no Brasil, onde no geral somos não menos preconceituoso que os americanos, a pouco ouvimos uma declaração do Gen. Raymundo Nonato de Cerqueira Filho que ao ser sabatinado pelo Senado pela indicação que teve ao Superior Tribunal Militar disse que um homossexual não teria condições de comandar uma tropa. Segundo o general, em uma situação extrema, a tropa não obedeceria um superior gay. Ele estava ali, justamente para responder perguntas de acordo com a sua opinião, afinal, será pela entrevista que a sua indicação sera consumada ou não. Até ai, tudo bem. Concordo com o general quando ele se coloca na posição da tropa. Essa cheia de preconceitos e que realmente cagaria para as ordens de alguem que não respeitasse. Mas talvez ele tenha perdido uma grande oportunidade para reforçar a altivez de seu cargo e a importancia da hierarquia na vida militar. Ora, independente de quando fecha a porta do quarto o cara se deita com um homem ou com uma mulher, ele deve ser respeitado por ter chegado onde chegou, que é o caso do general em questão. Sera que o Gen. Cerqueira Filho é mais respeitavel pelo fato de ser não ser gay? Não acho. Se tem a oportunidade de compor um tribunal militar, meritos sejam dados ao general.
Nem ligo!
Acredito que nunca antes as minorias tiveram uma voz tão alta na sociedade. A favor deles (e tambem de mim, afinal todos fazemos parte de uma minoria qualquer) as inumeras facilidades de comunicação que temos hoje disponiveis para um sem numero de pessoas, muito maior do que a pelo menos 30 anos atras. Nesse ponto, uma diferenciação entre genero e sexualidade é necessaria. Os generos, ate segunda ordem, são dois: masculino e feminino. A sexualidade eh um criterio pessoal. E quem garante que o que se diz homossexual realmente é. E vice versa. Alem de nesse caso, o respeito se dever ao numero de estrelas no peito e não ao numero de amantes na cama. O Sr. General em questão, com todo respeito, pode ser um puta machão a maior parte do tempo mas la no seu fundinho (ui!) ele gosta mesmo é quando seu time faz gol no quartel e ele sai abraçando todos os seus suados amigos de boina. Se for esse o caso, não tem problema, graças as maravilhas da medicina moderna que já a algum tempo permite que voce reencontre seu antigo amigo de pelada com 350ml de silicone de cada lado e com um dedo a menos (não, não é indireta ao Lula.).
Ohhh! Sumiu!
Gringo eu?
Texto antigo de 2008. Gostei de me reler e divido com voces. Até
Gringo eu?
Paixão. do latin, passion. sentimento excesivo. amor ardente. entusasmo.
Os apaixonados. Pobres estigmatizados na cultura popular como insanos e loucos. Certo é quem diz. São mesmo loucos. No entanto é uma delicia se apaixonar. Seja na infancia, na adolescencia, mesmo qndo adulto ninguem abre mão. A loucura permanece.
Sou carioca da tijuca, mas vivi muito tempo de minha vida lonje, respirando os ares dos alpes fluminense. Agora, ao voltar, me sinto o verdadeiro gringo. Mais do que um proprio que encontrei na volta pra casa hoje. O cara visitara o corcovado, mais de 5 vezes, enquanto que eu, no máximo, so passei pelo seu suvaco. Logo ele que abençoa a mim e àqueles com quem divido essa graça no meu dia-a-dia. Dias esses que eu passo, por volta de 7:15h, pelo aterro do flamengo em direção ao meu destino mais certo ultimamente, a faculdade. A minha pressa é tranquilizada por uma imagem que não canso de ver, calma, observando a mim e ao redentor: a Baía. Como é lindo ver o complexo de belezas que envolvem a enseada de botafogo. À brasileira, se estivessemos em um desfile de carnaval, seria mais ou menos assim: a minha esquerda, a porta-bandeira Marina. Que glória! Do alto dos seus 105.000m2, acompanhada do Morro do Pão de Açucar e do morro da urca, seus eternos mestres-sala. Todos regidos pelo mestre dos mestres de bateria, o Cristo Redentor, uma verdadeira maravilha universal, no desfilar da GRES Baía de Guanabara.
Porem, uma pergunta resisde e insiste na ansiedade dos meus 20 anos. Quando vou me cansar e me dar ao luxo de ser habitual a isso? Mas a constatação obvia é de que naum quero me cansar e não quero amadurecer essa cidade em mim. Não ouso ama-la, quero apenas permanescer apaixonado. Como um gringo. Um gringo carioca.
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